segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Boa higiene bucal é imprescindível para o sucesso dos tratamentos ortodônticos

O uso de aparelhos ortodônticos, sejam fixos ou móveis, têm indicações que vão muito além das questões puramente estéticas. Problemas nas arcadas dentárias, como mordida cruzada, dentes mal posicionados ou apinhados e outras deformidades dentofaciais são prejudiciais a saúde e à harmonia e beleza do rosto.

Para solucionar estes problemas, a odontologia possui uma área específica: a ortodontia.

A ortodontia tem a função de acompanhar, prevenir, corrigir, alinhar e posicionar os dentes, favorecendo a parte funcional e estética dos dentes e consequentemente da boca.

O tratamento correto para as questões odontofaciais promove a harmonia do rosto e ajuda a resolver problemas como má mastigação, respiração incorreta, inflamações na gengiva, má higienização devido à dificuldade de alcançar alguns dentes, alterações da funcionalidade das articulações craniomandibulares (as ATMs) entre muitos outros.

O uso do tipo de aparelhos ortodônticos depende das características de cada caso e não há idade máxima para dar início ao tratamento. Hoje em dia, os avanços tecnológicos nos permitem atuar desde a infância - ortodontia preventiva - até pessoas em idade já madura. Existindo saúde dos tecidos ósseos e gengivais da pessoa, não importa a sua idade, o tratamento pode ser realizado. No entanto, quanto mais cedo começarem os cuidados com a busca da normalidade morfológica e funcional da boca, melhores serão os resultados e menores serão as conseqüências das possíveis anomalias dentofaciais.

A melhor época para procurar um ortodontista é quando a criança começa a trocar os dentes de leite por permanentes. Mas isto não significa que possa haver intervenções terapêuticas normalizadoras mesmo antes desta idade, se o caso clínico assim o exigir.

Aparelhos

Existem dois tipos de aparelhos, os fixos e os removíveis, mais conhecidos como móveis. Estes últimos podem ser utilizados para corrigir problemas ortodônticos (movimentações dentárias) ou - se de conotação ortopédica – as alterações ósseas. O paciente que usa o aparelho móvel deve ter bastante disciplina, já que depende apenas dele o uso contínuo e correto. Já o fixo faz a movimentação dentária independente da vontade do paciente. Os tratamentos de anomalias dentofaciais (ortodônticas e ortopédicas) costumam ter uma estimativa de tempo de tratamento, já que o sucesso depende de muitos fatores como a gravidade do caso e os cuidados - estes pelo paciente - com a conservação dos aparelhos, bem como da alimentação e higienização adequadas.

No caso de aparelhos fixos, o ideal é evitar o consumo de alimentos duros e que forcem de modo exagerado a mordida como balas, doces duros ou pegajosos, pipoca, amendoins, castanhas/nozes, milho verde, chicletes, entre outros. Vegetais e frutas com textura mais firme como a maçã, por exemplo, devem ser cortados em pequenos pedaços. Não roer unhas, morder canetas ou lápis também é importante para evitar a quebra dos aparelhos, pois isto pode prejudicar seriamente o andamento do processo terapêutico e atrasar o término do tratamento.

Outro ponto importante é a higiene. É imprescindível que a higiene bucal seja feita de maneira correta e eficiente. A escovação, o uso de fio dental e de soluções com flúor são fundamentais. A correta e necessária higienização evita o aparecimento de cáries, placa bacteriana e problemas na gengiva, causados principalmente pelo acúmulo maior de restos alimentares. Independente do tipo de aparelho em utilização, os cuidados são semelhantes, com a diferença que os removíveis podem ser higienizados, escovados e colocados em soluções anti-sépticas bucais.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Fio Dental: uso é tão importante quanto a escovação

Lembrado com frequencia nos churrascos, o fio dental é muitas vezes usado apenas em situações emergenciais.
Por isso, lembramos aqui que seu uso é imprescindível, tão importante quatno à escova, pois remove os resíduos que ficam entre os dentes, onde a escova não alcança.l.
Apesar de tão importante, o fio dental sofre resistência pela maioria dos brasileiros. Esquecimento, falta de hábito e simplesmente preguiça estão entre os principais motivos para não utilizá-lo.
Temos que incorporar seu uso à prática diária de higiena bucal, antes da escovação.
E para que se torne um hábito, temos que incentivar seu uso desde a infância. Quando nascer o primeiro dente do bebê, já se deve iniciar a escovação, e com 2 dentes já é importante o uso do fio dental.
O fio, ou fita dental, deve ser usado preferencialmente antes da escovação, para que a escovação remova os restos alimentares que ficarem grudados nos dentes. Para uma maior eficiência, deve ser usado em todas as escovações. Mas, para quem não ainda não adquiriu o hábito, comece usando 1 vez por dia, antes da última escovação.
Para que o fio limpe realmente a superfície do dente, e que não haja sangramentos, deve evitar aqueles movimentos de "vai e vem", já que eles só machucam a gengiva - daí o sangramento.

Como usar o fio dental?

Para usar o fio dental de maneira correta, faça o seguinte:

* Enrole aproximadamente 40 centímetros do fio ao redor de cada dedo médio, deixando uns dez centímetros entre os dedos.

* Segurando o fio dental entre o polegar e indicador das duas mãos, deslize-o levemente para cima e para baixo entre os dentes.

* Passe cuidadosamente o fio ao redor da base de cada dente, ultrapassando a linha de junção do dente com a gengiva. Nunca force o fio contra a gengiva, pois ele pode cortar ou machucar o frágil tecido gengival.

* Utilize uma parte nova do pedaço de fio dental para cada dente a ser limpo.

* Para remover o fio, use movimentos de trás para frente, retirando-o do meio dos dentes.





Caso tenha dificuldades no uso, procure seu dentista e peça a ele te ensinar a maneira correta. Se o sangramento continuar com mesmo após estar fazendo o uso correto, é sinal que pode haver alguma inflamação na gengiva. Procure seu dentista e faça uma avaliação.

domingo, 1 de agosto de 2010

Mascar chicletes pode prejudicar a saúde?



Esta é uma pergunta temida pelos apaixonados por chicletes. Saber que o consumo deste produto pode ser prejudicial à saúde é uma frustração para quem aprecia as tão conhecidas gomas de mascar. Um artigo recente da conceituada revista Britisch Medical Journal abora este assunto.


Felizmente, segundo a opinião dos especialistas, o consumo de chicletes se não exagerado, não é comprometedor para a saúde, muito pelo contrário, podendo até contribuir para a saúde, ao contrário do que muitos pensam.


Um dos pontos mais críticos dos chicletes para a saúde é a quantidade de açúcar utilizada em sua formulação, a qual pode favorecer o aumento do peso corporal e o aparecimento das cáries dentárias.


Hoje em dia, porém, para quem precisa controlar o peso e as calorias consumidas através da alimentação, isso não é um problema. Existem as versões de chicletes sem açúcar que são sucesso de vendas em todo o mundo. Estes produtos são pouco calóricos, evitam as cáries e ajudam a diminuir a vontade de consumir doces. Os movimentos de atrito dos chicletes com os dentes durante a mastigação favorecem a limpeza superficial da região, mas não se iludam, pois mascar chicletes não substitui o processo de higiene bucal recomendado pelos dentistas, ou seja, a tradicional escovação com creme dental e o uso regular do fio dental.


Existem chicletes de diversos tamanhos, formatos e sabores. A refrescância bucal é um dos efeitos mais apreciados pelos consumidores assíduos destes produtos. Muitos conferem à boca, momentaneamente, uma sensação de refrescância e um bom hálito. A saúde bucal e a higiene bucal são fundamentais para que este bem-estar aconteça independente da utilização dos chicletes.


Mesmo com estes benefícios, consumir diariamente e ininterruptamente as gomas de mascar pode sim prejudicar a saúde. A mastigação excessiva estimula a produção desnecessária de enzimas gástricas e a formação de gases intestinais. Como o chiclete não é um produto para ser engolido e, portanto não participa de todo o processo de digestão e absorção, ele não sofre a ação destas enzimas as quais passam a agir diretamente nas paredes do estômago, ação que em médio e longo prazo pode ocasionar desde uma gastrite até uma úlcera.


O consumo exagerado de chicletes sem açúcar também compromete o funcionamento intestinal podendo ocasionar diarreia. O sorbitol é um dos componentes adoçantes amplamente utilizados nestes produtos e apresenta uma potente ação laxativa. Segundo o pesquisador Juergen Bauditz, do departamento de gastroenterologia do Hospital Universitário de Charite, em Berlim, 20 gramas do ingrediente já são suficientes para desencadear os efeitos - cada chiclete tem em torno de 1.25 gramas do produto.


Portanto, segue o alerta: chicletes podem ser consumidos, porém com moderação!